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O Alfabeto da Morte

O Alfabeto da Morte é um filme bem peculiar. Pra começar, eu ainda nem sei qual a minha reação a esse filme. Não sei se é muito bom ou muito ruim, mas é muito.
A construção de O Alfabeto da Morte é bem diferente, não é um longa metragem. É um filme composto por 26 curtas, sem nenhuma conexão entre si, cada um referente a uma forma de morrer correspondente à aquela letra do alfabeto. É, literalmente, um "26 ways to die".
Sim, alguns dos curtas são bem pesados.
No entanto, cada um desses curtas é feito por um diretor, ou seja, não dá pra julgar um filme como um todo quando há 26 diretores envolvidos no trabalho. Cada curta tem cerca de 5 minutos e cada um foi feito com um orçamento pequeno ($5000, um valor bem curto para uma produção, ainda que pequena), ou seja, eles tiveram que explorar a criatividade ao máximo.
Há alguns diretores mais experientes no ramo, como o de A Serbian Film (link clicável para a resenha), The House of the Devil e Hitman.

Claro que cada diretor também levou a ideia com uma seriedade diferente. Mas claro que isso também é completamente relativo a cultura e cinema do local, já que os 26 diretores escolhidos para o filme eram de diferentes partes do mundo. Eu, por exemplo, não consegui levar os curtas asiáticos a sério, nada contra, mas apesar de serem 26 curtas com o propósito de terror, com exceção do que eu acredito ser um curta tailandês, eram todos completamente cômicos e sem nenhuma chance de serem levados a sério como terror.
Há também formatos diferentes. Há algumas animações e um desenho animado, ambos bizarros.
Outros, no entanto, conseguiram prender minha atenção, por exemplo um curta alemão, um americano e outro francês. Ambos com pouquíssimas falas, mas com uma mensagem muito forte, sobre aborto espontâneo, overdose e obesidade e obsessão pela magreza, respectivamente.
Já outros foram curtas de arte, sem mais. Com poucas falas, fotografia peculiar e efeitos lisérgicos, foram bem únicos.
Porém se tiver paciência para aguentar alguns curtas bizarros, os curtas sérios valem a pena. Com várias críticas socio-políticas e a padrões impostos pela sociedade, os curtas contam com mortes cruéis e algumas até bem realistas. Há os mais variados temas, como nazismo, uso de drogas, prostituição, orgasmos e pedofilia.





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